A cada fim de ano uma das datas mais celebradas é o Natal, mas, mesmo com todo o poder do endomarketing, campanhas natalinas não geram motivação e engajamento dos colaboradores se trabalhadas de forma independente. Apostar em mensagens e divulgações específicas, principalmente baseadas em datas comemorativas, não é o suficiente para chamar o colaborador para o jogo. Algumas delas devem sim fazer parte da pauta da equipe de comunicação, mas certamente não farão milagre.
O calendário das campanhas internas precisa ser bem estruturado, os assuntos a serem trabalhos precisam ser estrategicamente pensados para a pauta. Benefícios, notícias, qualidade de vida, informação exclusiva, de forma geral, precisa chegar ao colaborador. O conjunto faz a diferença, mas engajamento não é gerado com ações pontuais, é preciso manter a regularidade e a qualidade do conteúdo. Diante da velocidade com que a informação é transmitida nos dias de hoje e com a facilidade de acesso a conteúdos diversos, o colaborador é cada vez mais exigente e conquistá-lo não é tarefa fácil.
As mensagens elaboradas a partir de datas festivas são interessantes para mostrar ao corpo funcional a importância que a empresa dá aos momentos que marcam o ano de todos e para aproximar os colaboradores da marca, o que contribui, de certa forma, para gerar engajamento. Além disso, pode ser importante também para simplesmente marcar as datas, já que, dependendo do segmento de atuação, a organização tem relação direta com a comemoração, como é o caso das empresas do comércio em época de Natal. Os colaboradores precisam se atentar ao período e estar comprometidos com o trabalho durante os dias que antecedem 24 e 25 de dezembro.
Portanto, manter as mensagens marcadas por datas é, quase sempre, uma decisão acertada, o equívoco está em pensar que estas divulgações vão, sozinhas, motivar o colaborador. Manter um plano de comunicação robusto e bem desenvolvido, com temas bem articulados e canais eficientes é extremamente mais importante que simplesmente desejar um “Feliz Natal”.
Gabriel Rocha
Um comentário sobre “Campanhas natalinas não geram engajamento sozinhas”