Jornalismo nas Empresas

É praticamente impossível, nos dias de hoje, pensar e planejar a produção jornalística de conteúdo sem uso de tecnologia, principalmente da internet e de ferramentas usadas para trabalhos audiovisuais. E nas empresas não é diferente. Apesar de comunicação não ser a atividade fim do negócio, também é possível conseguir investimento para compra de equipamentos e softwares, por exemplo. É um caminho totalmente sem volta.

A digitalização dos canais de comunicação foi gradualmente transformando os formatos em que são apresentados os conteúdos aos consumidores da informação, seja no jornalismo tradicional, na comunicação interna ou até mesmo na assessoria de imprensa. A rapidez, a abrangência e o processo de produção, propriamente dito, evidenciam os ganhos e o potencial da produção de conteúdo atrelada à tecnologia. As melhorias são facilmente percebidas por qualquer cidadão, mesmo que não conheça os bastidores da notícia. Tem dúvida? Experimente fazer uma rápida pesquisa com parentes, amigos e conhecidos.

O jornalista de empresa que se adapta à tecnologia e faz bom uso dos recursos entrega mais que agilidade, pois liga os pontos e consegue sincronizars canais, um grande diferencial, que agrega bastante valor à produção. Um registro audiovisual, por exemplo, pode ser usado não só nos canais audiovisuais, de fato, mas também em um podcast. As informações coletadas durante a apuração para uma reportagem de revista podem ser usadas em posts para redes sociais, em matérias de uma newsletter ou até na construção de um roteiro para podcast. E a tendência é que o ciclo cresça sempre, em sincronia.

A mudança constante de formatos, preferências e tendências impacta, consequentemente, a cultura, por isso é preciso desenvolver cada vez mais a capacidade de adaptação. O segredo é se antecipar e olhar sempre para a página que está por vir. O profissional de comunicação só não pode se tornar refém dos recursos tecnológicos, afinal, é preciso garantir a informação. E algo pode falhar.

Gabriel Rocha