Diferentemente do que acontece em uma redação tradicional, a rotina das equipes de comunicação corporativa envolve outros processos além da produção de conteúdo – produção, apuração, redação, edição etc. Atendimento às áreas clientes, no caso da comunicação interna, e assessoria de imprensa, por exemplo, demandam grande parte do tempo dos jornalistas de empresa e, por isso, é preciso se organizar. Não que nas redações também não seja necessária, mas se engana quem pensa que gestão é algo ligado exclusivamente a equipes formadas por administradores, engenheiros e outras profissões mais tradicionais em empresas.
São inúmeros os campos de atuação e as atividades desempenhadas por uma equipe de comunicação corporativa, mas o volume e essa variedade são, inclusive, fatores que levam à necessidade de uma melhor gestão dos processos e das pessoas. O gestor de comunicação corporativa precisa, assim como os outros, gerenciar projetos, liderar equipes, avaliar e reestruturar processos, otimizar tempo das atividades, enfim, conhecimento em gestão é indispensável.
Toda decisão a ser tomada pelo gestor precisa ser previamente avaliada, considerando qualidade, eficiência e produtividade. É natural que seja esperada máxima dedicação e bom desempenho dos colaboradores – sem deixar a desejar quanto ao nível das entregas, claro -, portanto, é preciso estruturar todas as atividades para eliminar gargalos e evitar desperdícios e retrabalho.
O jornalista de empresa está, cada vez mais, precisando buscar conhecimento e se adaptar a novas funções. É como a profissão tem sido apresentada ao mercado, é o que o gestor espera de cada colaborador, mas é, também, o que vem diferenciando o profissional de comunicação corporativa em ambientes e cenários tão competitivos como os atuais.
É preciso desmistificar a ideia de que as áreas de comunicação corporativa são criadas nas empresas apenas para elaborar ações comemorativas, enviar cartão de aniversário ou divulgar atividades e projetos em andamento. Há muito mais nos bastidores do trabalho e, principalmente, visão estratégica por trás de tudo o que é produzido. E, para isso, é preciso gestão.
Gabriel Rocha
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