Conhecidas por serem potentes ferramentas para transmissão de informação com rapidez, as redes sociais conectam cada vez mais pessoas. No entanto, é preciso lembrar que tudo que é publicado e compartilhado nesses ambientes fica armazenado na internet e pode ser acessado pelos usuários a qualquer momento – com exceção, claro, de perfis e páginas com restrição de acesso. Cada um é responsável por seu perfil pessoal, mas é preciso atenção ao mencionar a empresa em que trabalha. Um Manual de Conduta para Redes Sociais, aliado ao Código de Ética da organização, é uma ferramenta importante para resguardar a imagem e a reputação da empresa.
Mencionar simplesmente o nome da organização não é sempre um problema. Informações de domínio público, por exemplo, disponibilizadas no site, em outros canais oficiais ou em materiais institucionais, podem ser compartilhadas sem criticidade alguma. O mesmo vale para fotos, vídeos e podcasts. Já outras, que contenham dados sensíveis, como orçamento de áreas, salários, investimentos e especificações técnicas de projetos, não devem ser expostas. Usar o bom senso é um começo, mas procurar a equipe de comunicação da empresa é o melhor caminho.
Com relação à logomarca, não é recomendado que seja usada em perfis pessoais de colaboradores. Tudo que é relacionado à marca é de propriedade da empresa e, portanto, não pode ser reproduzido. O mesmo vale para criação de perfis com o nome da instituição, afinal, a marca estará sendo usada de alguma forma.
Por fim, evite participar de discussões na web e se envolver em polêmicas, mesmo se identificar comentários negativos ou críticas à empresa para a qual trabalha. Essa tarefa precisa ser feita pela equipe de comunicação corporativa. O colaborador pode sim ser mais um olhar atento à imagem da organização, mas a gestão de possíveis crises é assunto bastante sério e precisa ser tratado por profissionais qualificados para tal. Curtiu o texto? Então comente e compartilhe.
Gabriel Rocha