Já vem acontecendo há algum tempo, mas é cada vez mais intensa a migração dos conteúdos e, consequentemente, dos consumidores de informação para o ambiente web. Tudo hoje é digital, você está lendo esse texto em uma plataforma on-line, por exemplo. Mas o que está acontecendo ou ainda vai acontecer com os demais canais de comunicação, como rádio, TV, jornal impresso e revistas? Acredite, apesar de terem suas audiências reduzidas desde a chegada da internet, ainda há espaço para todos eles. Confira alguns dos motivos.
Seus formatos deram origem a tudo que hoje está em plataformas web: do jornal impresso, veio a newsletter, da TV , os canais de vídeo na internet e, do rádio, o podcast. Mesmo diante das adaptações, a forma com que são oferecidos os conteúdos é diferente, justamente pelas adequações necessárias de formato. Logo, ainda há o que aprender, seja com os novos modelos e suas influências, seja com a possibilidade de receber informações em diferentes formatos, o que fomenta a interpretação crítica por parte do receptor. Nas organizações não é diferente, o mesmo vale para os canais de comunicação interna, que garantem que a informação chegue até os diferentes públicos.
O jornalismo ainda tem bastante força em alguns formatos off-line e, nesses meios, a principal fonte de informação. Conhecendo esse cenário, empresas investem cada vez mais em assessoria de imprensa e buscam, a todo momento, emplacar matérias por meio de mídia espontânea, o que gera volume de pautas nas redações e, consequentemente, abastece o ciclo de produção.
Sob o ponto de vista de público, é preciso entender que nem todo mundo tem como preferência o consumo de notícias via web. Para o profissional jovem, tudo bem, é totalmente normal acessar tudo pelo smartphone, no entanto, para colaboradores mais experientes, com anos de empresa, pode não ser tão fácil se adaptar ao novo formato mais dinâmico e hipermídia. Sem mencionar os costumes e hábitos, que podem ser um fator adicional à resistência contra mudanças.
O que vem acontecendo com cada vez mais frequência é o intercâmbio de conteúdo entre diferentes canais de um mesmo grupo da imprensa. Diversos veículos têm adotado estratégias para interligar formatos, com intuito de aumentar a abrangência e fazer com que os diferentes produtos – portal, impresso e TV, por exemplo – se complementem, oferecendo mais conteúdo para o público. Essa convergência tem sido bastante comum e, ao que tudo indica, deve se perpetuar por um bom tempo no mercado.
Toda migração, por mais rápida que possa ser, não acontece de forma imediata, é gradual, há sempre um período de adaptação a ser percorrido. E quem trabalha com comunicação interna conhece bem o trabalho de gestão da mudança. Ainda há e ainda vai haver espaço para conteúdos off-line por um bom tempo, o mais importante é acompanhar as tendências e não ter receio de mudar. Adapte-se.
Gabriel Rocha
A empresa para a qual trabalha possui um bom mix de canais de comunicação interna? Precisa de ajuda para planejar estratégias e distribuir conteúdos considerando os formatos mais adequados? Então entre em contato.
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