É a pesquisa cujo resultado não está atrelado a números, tem o intuito de compreender motivos e razões que deram origem a um determinado cenário ou a uma realidade. Para isso, é usada uma pequena amostra – não há necessidade de ser aplicada em massa – no processo de coleta de dados.
Esse tipo de pesquisa é bastante usada quando deseja-se compreender ou explicar questões sociais, psicológicas, culturais e históricas, por exemplo, sem necessariamente apresentar resultados numéricos ou estatísticas, como no caso das pesquisas quantitativas. O foco aqui é a experimentação, a prática, os fatores subjetivos que aparecem depois da análise, que deve ser detalhada e consistente. Nesse caso, a ausência de números não impede, de forma alguma, as conclusões.
É importante ter em mente que, neste tipo de pesquisa, não há determinação sobre uma sequência rígida a ser seguida, o pesquisador pode flexibilizar aspectos da metodologia escolhida e da base teórica que orienta toda a aplicação. No entanto, é imprescindível que sejam respeitadas as condições exigidas em um trabalho científico.
Diferentemente das pesquisas quantitativas, a análise dos dados coletados pode ser iniciada durante o andamento do processo de levantamento desses dados. Isso pode reforçar a escolha correta pela linha de pesquisa ou até mesmo revelar erros e inconsistências que podem orientar o pesquisador a adotar outra abordagem para o estudo.
Na prática
A pesquisa qualitativa está presente no cotidiano, por exemplo, em grupos focais, entrevistas coletivas e até mesmo nas etapas de testagem de produtos ou serviços. Os trabalhos de comunicação e marketing estão cada vez mais pensados para o usuário, baseados em percepções, experiências e opiniões. A comunicação na era digital consegue ser ainda mais específica, personalizada e adaptada para diversos públicos, isso é fácil de ser percebido pelos usuários no dia a dia, certo? E isso tudo só é possível devido às informações obtidas com pesquisas.
Um comentário sobre “Conceitos: pesquisa qualitativa”