O termo pode ser um tanto quanto estranho, mas é bastante conhecido por jornalistas. O ombudsman é, basicamente, um representante da sociedade dentro da empresa e é usado para identificar falhas, possíveis reclamações e sugestões e, então, fomentar a busca por soluções. Nas redações dos veículos de imprensa, é o profissional conhecido por promover críticas e “avaliar”, de certa forma, o trabalho dos jornalistas.
A função de ombudsman, originária da Suécia, foi usada por organizações de diversas áreas de atuação, mas, no jornalismo, especificamente, é importante para garantir qualidade e imparcialidade, manter o trabalho de serviço prestado à população e detectar problemas para que sejam providenciadas soluções. O ombudsman não é inimigo nem concorrente, muito pelo contrário, é fundamental para elevar o patamar do jornalismo.
Esse profissional precisa agir com clareza e transparência, tendo liberdade e proteção na retaguarda, para pensar sempre em resguardar a imagem da empresa – no caso do jornalismo, dos veículos de imprensa. Para que o trabalho surta efeito, o ombudsman precisa ter independência para atuar e suporte da alta direção da organização, afinal, pode acabar “pisando no calo” de alguém.
Exercer a função de ombudsman não é tarefa fácil, é desafiador e é uma grande responsabilidade. Sem dúvida alguma, esse profissional precisa ter equilíbrio emocional, boa capacidade de persuasão, resiliência, senso crítico, conhecimento do negócio e empatia.
Na prática
Nada melhor para entender o conceito do que conhecer o próprio trabalho de um ombudsman. Clique aqui e saiba mais sobre a atuação de Flavia Lima, atual ombudsman da Folha de S. Paulo.