O benchmarking é, em resumo, uma ferramenta de aprendizado, que se dá por meio de visitas, comparação e observações. É bastante comum no mundos dos negócios, já que empresas, às vezes até de segmentos diferentes, trocam experiências e costumam compartilhar métodos e técnicas que geraram bons resultados. É claro que não são revelados os segredos principais do negócio, mas muito se aprende observando o funcionamento de outras organizações.
Com o tempo, gestores foram chegando à conclusão de que o benchmarking poderia ser aplicado não apenas ao desenvolvimento de serviços ou produtos, mas também a processos, planejamento, gestão de equipes, controle e acompanhamento de resultados etc.
Para que o benchmarking agregue valor, de fato, é preciso ter clareza sobre o quer ser observado, quais resultados precisam ser melhorados, quais as variáveis estão em jogo e que indicadores podem ser usados para comparar desempenhos.
Importante não confundir: o processo é denominado benchmarking, no entanto, uma empresa ou organização qualquer tida como referência no mercado sob o ponto de vista de algum aspecto específico é classificada como benchmark.
Na prática
É bastante comum que empresas agendem visitas a outras organizações para conhecer alguma metodologia ou algum case que venha apresentando bons resultados. Com a visita, é possível identificar, in loco, o que tem sido feito pelos colaboradores da outra empresa e que pode ser aplicado à realidade da organização para a qual trabalham os visitantes. O benchmarking não acontece apenas por meio de visitas, mas, por exemplo, por um simples compartilhamento de informações que ajude a outra parte a alavancar resultados, solucionar problemas ou melhorar processos.