Diferentemente do que muita gente pensa, propaganda e publicidade não são sinônimos. A propaganda não necessariamente torna algo público, como a publicidade; trata-se da divulgação de ideias com objetivo de influenciar o comportamento de um público específico.
No blog de Neil Patel, referência mundial em marketing e empreendedorismo, consta a seguinte definição: “Em sua essência, a propaganda está ligada à prática de anunciar, propagar ideias e informações sobre um determinado produto, serviço, instituição, campanha política ou crenças, sempre mirando uma audiência pré-estabelecida”.
Mas o que isso tem a ver com comunicação corporativa e organizações? Tudo, afinal, o tempo todo a comunicação interna “vende” – não no sentido pejorativo da palavra – ideias e mensagens.
Como?
Quando surge uma necessidade de comunicação, é preciso que sejam avaliados os canais disponíveis e, em seguida, definidos quais serão usados em determinada ação. E, para isso, é fundamental se atentar ao formato de cada um, pois, dependendo do conteúdo, uma determinada mídia pode ser mais adequada ou até mesmo limitar as possibilidades. E isso impacta a venda de ideias.
Por não estarem diretamente envolvidos com comunicação em suas rotinas, não conhecerem as métricas dos canais e não estudarem o comportamento dos usuários, colaboradores de outras áreas podem ter percepções enviesadas. Não pule a etapa de avaliação de formatos, ela pode ser crucial para o sucesso da comunicação. Consulte o jornalista de empresa.
O que?
É bastante comum que uma comunicação não seja corretamente estabelecida devido a algum ruído, a uma escolha errada de formato, à falta de contextualização etc. Se comunicar com clareza pode ser bastante desafiador, mas faz toda a diferença na transmissão de uma mensagem. Percebe a total relação com o conceito de propaganda?
É preciso avaliar o que será comunicado. Um conteúdo pode gerar diferentes interpretações e, consequentemente, percepções positivas ou negativas sobre um assunto. Quando trata-se de uma mensagem oficial, em nome da empresa, o impacto é ainda maior, por isso a curadoria da equipe de comunicação é imprescindível para temas que serão trabalhados de forma corporativa.
Quando e para quem?
Assim como as definições de “o que” e “como” informar, é super importante direcionar a mensagem ao público adequado, no momento certo. Um conteúdo complementar, enviado antes do principal, pode gerar ruído, por exemplo. Assim como um comunicado enviado para os colaboradores de base, mas destinado à alta gestão da empresa. Provavelmente vai haver falta de contextualização e, com isso, dificuldade de interpretação.
Para pensar a estratégia de divulgação, o jornalista de empresa considera diversos fatores, avalia resultados de campanhas anteriores, define periodicidade etc. É um trabalho complexo, por mais que pareça ser simples.
Efetividade
Despertar interesse nos colaboradores e, com isso, gerar engajamento, é um dos pilares importantes do trabalho de comunicação interna nas organizações. É um trabalho técnico, que precisa ser conduzido por quem está preparado para isso, por exemplo, o jornalista de empresa.
Além de ser mais produtivo e se tornar referência para a equipe, o colaborador engajado se torna transmissor de informações e replicador das mensagens estratégicas, seja para o público interno ou para familiares, amigos e conhecidos. Conclusão: os próprios conteúdos gerados para despertar engajamento se tornam ferramenta de fomento à replicação.
E aí, percebe o valor de uma boa comunicação interna para a empresa na venda de ideias? Se precisa de ajuda com os argumentos para defender a criação de uma área na empresa para a qual trabalha, entre em contato.
Gabriel Rocha
Jornalismo nas Empresas 