O clipping é o termo usado para caracterizar o trabalho de busca e agrupamento de evidências publicadas pela imprensa sobre a organização, mas pode trazer, também, fatos e acontecimentos ligados ao segmento de atuação da mesma. O material pode ser coletado por meio de links, print de matérias divulgadas em portais web, arquivos audiovisuais, além de recortes de jornais e revistas. O clipping já foi, durante algum tempo, produzido em mídia impressa, no entanto, com a digitalização cada vez mais presente nos canais jornalísticos e a criação de novas ferramentas de busca, tem sido fornecido majoritariamente em formato eletrônico.
O trabalho de “clipagem”, como é conhecido por profissionais da área de comunicação corporativa, busca evidenciar os resultados obtidos pela assessoria de imprensa e a presença da empresa nos veículos por meio de mídia espontânea, sem aplicação de recursos financeiros. Além da mensuração, o clipping é um bom termômetro para compreensão do tratamento e da abordagem dada pelo jornalista ao trabalho da empresa, o que permite, por exemplo, a busca por melhorias, a correção de equívocos e a elaboração de estratégias futuras.
O clipping ainda pode ser distribuído para os colaboradores, para que mantenham-se informados sobre os acontecimentos que envolvem a organização. Quando enviado à alta gestão, funciona, também, como prestação de contas do serviço prestado à empresa.
Na prática
Costuma ser frequente nas empresas o envio de listas de links ou compilados de manchetes com as inserções articuladas pela equipe de comunicação em veículos jornalísticos. Antigamente, jornais e revistas eram armazenadas em grandes arquivos para consulta posteriores, o que, atualmente, é feito basicamente na “nuvem”.
Jornalismo nas Empresas 
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